terça-feira, 6 de outubro de 2015

Origem do ser humano de acordo com a biologia

           "Origem do ser humano de acordo com a biologia"

 As origem do ser humano têm sido discutidas há séculos e até hoje não existe um consenso sobre a questão. Alguns crêem no criacionismo, outros acreditam na evolução das espécies, já outros buscam as respostas em seres de outros planetas, entre outras teorias.
A teoria criacionista foi feita a partir de conceitos judaico-cristãos que se encontram na Bíblia. “No princípio, Deus criou o céu e a terra (...)” – trecho retirado da Bíblia de Jerusalém. De religião em religião, todas acreditam que seu Deus tenha criado a tudo e a todos. Na bíblia, há um trecho que diz que nossa criação foi feita à “imagem de Deus”, dando a entender que Deus não é alguma coisa ou alguma força, mas alguém como nós. Para os que acreditam no criacionismo, os seres humanos são diferentes das demais criaturas por terem sentimentos, vontade, inteligência, moral, etc.
Já a teoria evolucionista baseia-se nos estudos do cientista inglês Charles Darwin, que propôs o evolucionismo em um de seus livros, “A Origem das Espécies”. De acordo com Darwin, todos os seres vivos tiveram sua evolução a partir um ancestral comum. As mudanças ocorridas e as diferenças entre as espécies deram-se pelo processo de seleção natural, no qual os indivíduos que melhor se adaptam ao meio ambiente sobrevivem, deixando descendentes, que por sua vez também sofrem alterações em seu mecanismo biológico e deixam novos descendentes formando um círculo vicioso.
Estudiosos e defensores da teoria evolucionista pregam que, em dado momento da evolução, os seres humanos e os macacos tiveram um ancestral em comum. Deste ancestral evoluíram dois grupos diferentes: um deles gerou o macaco e o outro gerou os seres humanos.
Esta tese teve forte impacto na sociedade cristã do século XIX. Duramente criticado pelos religiosos, Darwin continuou suas pesquisas. Dentre os aspectos explorados por ele constam:
  1. O processo de evolução das espécies é gradual e contínuo.
  2. Todos os seres vivos descendem, em última estância, de um ancestral comum.
  3. O mecanismo pelo qual os seres vivos mudam e evoluem é a seleção natural: os indivíduos mais adaptados ao meio ambiente conseguem melhores resultados na luta pela sobrevivência.
                              

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Idéias evolucionistas

Situação 1

     Porque as girafas atualmente possuem o pescoço comprido?

Teoria de Lamarck.

 A sua teoria dizia que os seres vivos se adaptavam ao ambiente, ou seja, as girafas possuíam o pescoço pequeno, e de tanto esforçar, elas adquiriram pescoço comprido(Lei do uso e desuso). Assim, o que o seres usam com freqüência é aprimorado como o pescoço da girafa e o que não é usado é atrofiado, como por exemplo os olhos dos peixes cegos de cavernas escuras. Ele ainda afirmava que depois de ficarem com pescoço comprido elas passavam essa característica para seus descendentes. Ambas as leis são falsas, embora a primeira ainda pode ser levado em conta os músculos dos braços por exemplo, pois quanto mais você usa mais ele se desenvolve, mas o mesmo não ocorre como por exemplo a língua, quanto mais você esticar a língua ela não vai desenvolver assim como o coração, pulmão etc. A Lei da transmissão do caráter adquirido também é falsa pois se você é musculoso o seu filho não nascerá musculoso.


  Segundo Darwin
  Entre a população de girafas havia certa variedade no comprimento de pescoços, alguns mais curtos e outros mais longos. Por pressão evolutiva, por exemplo, falta de arbustos baixos e presença de árvores de copas altas, as girafas de pescoço mais longo começaram a predominar na população, pois estas se alimentavam melhor e, por conseqüência, sobreviviam melhor e se reproduziam mais. 
Com o tempo, toda população passou a ter pescoços mais longos que a população original de girafas, pois somente a variedade de pescoço mais longo foi selecionada. 
  Essa seria a explicação de Darwin. Ela possui problemas, afinal ele não conhecia a genética e como a variedade de caracteres e surgimento de novos ocorre, mas mesmo assim a ideia foi revolucionária. Juntando com conhecimentos da biologia molecular moderna e da hereditariedade, cientistas construíram o modelo chamado de neo-darwinista. Segundo esse modelo, a explicação seria mais ou menos a seguinte. 
  Entre a população de girafas havia certa variedade no comprimento de pescoços, alguns mais curtos e outros mais longos. Algumas girafas em especial apresentavam pescoços ainda mais longos ou mais curtos do que o normal. O que causava essa diferença era mudanças no código genético de girafas normais que passavam para a prole. 




Situação 2


    Explique a presença predominante de peixes cegos em lagos subterrâneos.

      Teoria de Lamarck
  Utilizaria a teoria do uso e desuso. Por causa da caverna escura, o peixe não iria precisar usar a sua visão e acabariam ficando cegos com o passar das gerações, pois não usam essa habilidade(ao contrário da girafa que de tanto esticar o pescoço acabou com ele comprido). 


    Segundo Darwin 
 Teoria da seleção natural. Os peixes que não enxergam estão mais adaptados a conviver num local escuro do que os peixes que enxergam, já que estes estão acostumados a usar a visão para caçar. Enquanto que os cegos adquiriram outras habilidades com o passar do tempo.

   

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Curiosidades sobre : Bicho Preguiça e Borboleta

10 curiosidades sobre o bicho preguiça

                                             
1. Os bichos preguiça não são preguiçosos de verdade, eles são apenas lentos. Isso porque eles não precisam ser rápidos: vivem nas copas das árvores e se viram muito bem contra os predadores em cima dos galhos.
2. Esses bichos usam ainda como proteção a camuflagem, feita com algas microscópicas que se instalam na pelagem, e uma visão de 270°, possível graças a duas vértebras adicionais.
3. Eles passam o dia dormindo, e se movimentam durante a noite.
4. A visão e a audição da preguiça não são muito boas, mas, em compensação, seu olfato é ótimo.
5. Para se pendurar nas árvores, a preguiça utiliza firmes garras, que podem atingir até 10 centímetros, dependendo da espécie. As garras também servem para defesa quando o animal se encontra no chão.
6. Ao contrário da grande parte dos animais, onde o pelo cresce nas costas em direção à barriga, os pelos da preguiça nascem na barriga em direção às costas. Isso porque o animal passa grande parte da sua vida pendurado de barriga para cima nos galhos das árvores.
7. Comparadas aos outros seres do reino animal, as preguiças são lentas mesmo! Para cada metro de deslocamento do bicho-preguiça, o homem anda 45 metros; a barata rasteja 60 metros; o cachorro da raça greyhound corre 430 metros e o cavalo galopa 545 metros.
8. Os principais predadores desse mamífero são as Harpias (espécie de ave de rapina), os gatos do mato e as onças.
9. O bicho preguiça passa a maior parte de sua vida na copa das árvores. Eles não sabem se locomover bem no solo. Em compensação, são bons nadadores.
10. A pelagem desse bicho é muito grossa e resistente. Ela permite a aderência de folhas secas, que ajudam a camuflar o animal no meio da floresta.


10 curiosidades sobre as borboletas

                                            
1. Para voar, as borboletas dependem da energia do sol, captada por suas asas.
2. Elas conseguem enxergar em um raio de 360 graus. Seus olhos são formados por 12 mil pequenas partes que geram imagens em todos os sentidos. Também conseguem ver raios ultravioletas, imperceptíveis ao olho humano. Quanto às cores, enxergam o vermelho, o verde e o amarelo.
3. Suas cores servem como uma espécie de carteira de identidade. É por meio delas que outros insetos sabem o sexo das borboletas e a que família pertencem.
4. Têm uma vida muito curta. Algumas espécies vivem somente um mês. O máximo que algumas conseguem viver é um ano.
5. Até virar um inseto alado, as larvas passam por sete ecdises, processo de troca de pele.
6. O macho e a fêmea se atraem pela cor e pelo cheiro, e podem se acasalar durante o voo. Depois de fecundada, a fêmea põe os ovos rapidamente. Em algumas espécies, isso leva apenas 24 horas. Os filhotes deixam os ovos em um período que pode variar de cinco a sete dias. Eles são, nessa fase, larvas. 
7. Quando as larvas desenvolvem um casulo, elas passam a ser chamadas de pupas ou crisálidas. É nessa fase que a borboleta toma sua forma. Quando saem do casulo, as asas ainda estão amassadas e molhadas. A borboleta só está pronta para voar quando elas estiverem bem secas. 
8. Há borboletas dos mais variados tamanhos. As menorezinhas têm apenas 3 milímetros, e as maiores podem chegar a medir 30 centímetros.
9. As borboletas voam, no máximo, a 20 km/h. As mariposas, no entanto, podem atingir o dobro dessa velocidade.
10. No inverno, as borboletas monarcas viajam dos Grandes Lagos, no Canadá, até o Golfo do México, distância de 3.200 km. Elas retornam ao norte na primavera.


                          animais.

terça-feira, 26 de maio de 2015

Reino Vegetal

                                No reino vegetal as plantas são divididas em plantas avasculares e plantas vasculares. As plantas avasculares são aquelas que não possuem vasos condutores de seiva, e as plantas vasculares são plantas que possuem vasos condutores de seiva. Os vasos condutores de seiva presentes nas plantas funcionam como os vasos sanguíneos que temos em nosso corpo, levando substâncias úteis e substâncias que não serão mais utilizadas.
No Reino Planta as plantas são classificadas em briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas.

Briófitas
São plantas de pequeno porte que não recebem luz direta do sol, uma vez que habitam locais úmidos, por exemplo os musgos. A reprodução desse filo ocorre através do processo de metagênese, ou seja, possui uma fase sexuada, produtora de gametas, e outra assexuada, produtora de esporos. Ademais, não possuem vasos condutores de seiva, o que as torna distintas dos outros grupos do reino vegetal. Sendo assim, o transporte de nutrientes ocorre mediante um processo vagaroso de difusão das células.
As briófitas são plantas que dependem da água para sua reprodução


Pteridófitas
De maior porte que as briófitas, esse filo é formado por plantas que, em sua maioria, são terrestres e habitam locais com grande umidade. Apresentam vasos condutores de seiva, raiz, caule e folhas e, da mesma maneira que as briófitas, a reprodução desses vegetais ocorre mediante uma fase sexuada e outra assexuada. Importante destacar que se o caule das pteridófitas é subterrâneo, denomina-se de rizoma. Além disso, as epífitas são plantas que se apoiam em outras plantas, todavia, sem causar-lhes danos, por exemplo, as samambaias e as orquídeas. Outras plantas desse filo são: as avencas e os xaxins.
As pteridófitas, assim como as briófitas, necessitam de água para sua reprodução
Gimnospermas
Esse filo é composto por uma grande variedade de árvores e arbustos de diversos portes. São plantas vasculares (presença de vasos condutores de seiva), que possuem raiz, caule, folha, flores e sementes; contudo, o que as difere do grupo das angiospermas são principalmente suas sementes, visto que apresentam as chamadas “sementes nuas” (não envolvidas pelo ovário). Além disso, a reprodução das gimnospermas é sexuada, donde ocorre a fecundação feminina pelo pólen produzido pelos machos e transportado com o auxílio da natureza: vento, chuva, insetos, pássaros. Alguns exemplos de gimnospermas: sequoias, pinheiros, araucárias, dentre outras.
As gimnospermas foram as primeiras plantas a apresentar sementes
Angiospermas 
Plantas vasculares (presença de vasos condutores) que habitam diferentes ambientes e representam um filo muito variado, composto de vegetais de pequeno e grande porte. Junto às Gimnospermas, representam o grupo das plantas Fanerógamas, ou seja, presença de sementes flores e frutos. Por outro lado, são distintas das gimnospermas na medida em que suas sementes são guardadas no interior do fruto. Sua reprodução é sexuada, e a fecundação ocorre com a presença do pólen masculino. Vale lembrar que as angiospermas caracterizam o maior grupo do reino vegetal com aproximadamente 200 mil espécies.
                         As angiospermas são plantas que dominam o ambiente terrestre
                             




terça-feira, 19 de maio de 2015

Fungos: Quem são? Qual sua importância? Quais são as principais doenças?

O que são  

Na natureza há diferentes tipos de fungos. Podemos dizer que eles são uma forma de vida bastante simples. Com relação às diferenças, existem aqueles que são extremamente prejudicais para a saúde do homem, causando inúmeras enfermidades e até intoxicação. Encontramos também os que parasitam vegetais mortos e cadáveres de animais em decomposição. Temos também os que são utilizados para alimento e até aqueles dos quais se pode extrair substâncias para a elaboração de medicamentos, como, por exemplo, a penicilina.  

Informações sobre os fungos  

Durante muitos anos, os fungos foram considerados como vegetais, porém, a partir de 1969, passaram a ser classificados em um reino à parte. Por apresentarem características próprias, tais como: não sintetizar clorofila, não possuir celulose na sua parede celular (exceto alguns fungos aquáticos), e não armazenar amido como substância de reserva,  eles foram diferenciados das plantas.

Os fungos são seres vivos eucarióticos, com um só núcleo. Estão incluídos neste grupo organismos de dimensões consideráveis, como os cogumelos, mas também muitas formas microscópicas, como bolores e leveduras. Diversos tipos agem em seres humanos causando várias doenças como, por exemplo, micoses.

Outro tipo importante de fungo é o mofo, que surge através dos espórios, células quase microscópicas que encontramos flutuando no ar. Os espórios preferem locais escuros e úmidos para realizar a reprodução. Em função desta característica, nota-se uma maior quantidade de mofo em ambientes úmidos, como paredes, gavetas, armários, etc. Estas mesmas células minúsculas também se agrupam em pães, frutas e vegetais, pois buscam alimentos em ambientes propícios para o seu desenvolvimento. 

Os diversos tipos de micoses que conhecemos são originadas por microfungos, atingindo os seres humanos com maior freqüência nos países tropicais (clima úmido e quente), como no Brasil, por exemplo. Na maior parte das vezes, o tratamento para este mal é complicado por tratar-se de uma forma de vida daninha e oportunista. Mas há pesquisas avançadas e trabalhos importantes a respeito deste assunto. Muitos medicamentos estão sendo desenvolvidos com o objetivo de livrar o ser humano desta companhia desagradável e prejudicial.
Importância dos fungos
Os fungos são agentes responsáveis em grande parte pela decomposição das substâncias orgânicas e como tal, nos afetam de modo direto, pela destruição dos alimentos, tecidos, couro e outros artigos de consumo manufaturados com materiais sujeitos a seus ataques.
Causam a maior parte das enfermidades das plantas e também muita enfermidade dos animais e dos homens constituem a base de uma quantidade de processos industriais de fermentação, tais como a elaboração do pão, vinho, cerveja, a fermentação da semente de cacau e a preparação de certos queijos; são empregados na produção de muitos ácidos orgânicos e de algumas preparações vitamínicas, e são responsáveis pela manufatura de certas drogas antibióticas entre as quais destaca a penicilina.
Os fungos são tão prejudiciais como benéficos à agricultura. Por uma parte prejudicam a colheita ocasionando perdas de milhões de dólares por causa das enfermidades que produzem nas plantações, enquanto por outra parte aumentam a fertilidade do solo por trocas que originam, que dão como resultado a produção de alimentos que são aproveitados pelas plantas verdes, além de ser muito utilizado como alimento.
Não só micologistas (cientistas que estudam os fungos) se preocupam pelos fungos, também os citologistas, os geneticistas e os bioquímicos sabem que podem ser importantes indivíduos de investigação no estudo dos processos biológicos fundamentais. Dada a rapidez com que alguns grupos crescem e se reproduzem, se requer pouco tempo para um número determinado de gerações, do que as plantas e animais superiores. 
Importância econômica dos fungos
A importância econômica está diretamente ligada ao interesse comercial, benefício ou prejuízo (patógeno) que podem aumentar ou diminuir a sua renda econômica, bem como na área de biotecnologia. Muitos fungos que produzem toxina estão sendo muito utilizados para o uso próprio do ser humano, ou por meio delas transformar em outros produtos de interesse econômico mais rentável.
Decomposição de matéria orgânica (decompositores de lignina, celulose - reciclagem de nutrientes em florestas): atual situação é a possibilidade de limpar o lixo urbano, que possuem um volume extraordinário de produção;
Ataque e decomposição de alimentos (bolor preto, salmão e verde);
Biotecnologia industrial (fermentação, produção de queijo, enzimas como celulase);
Antibiótico (penicilina, ampicilina, notatina, flavicina);
Doenças (patógenos em animal e vegetal);
Danos em colheitas (ferrugem, carvões);
Alimentação direta (Agaricus, Clavaria, Boletus, Lentinus);
Estudos de genética;
Micorriza (simbiose com raízes de plantas vasculares - endomicorriza e ectomicorriza);
Alucinógenos - Psilocybe mexicana (utilizam em cerimônia religiosa no México);
Corantes e tinturas (fungos liquenizados);
Ninhos de beija-flor (fungos liquenizados);
Propriedades antibióticos e feitos medicinais (fungos liquenizados);
Propriedades cicatrizantes (Calvatia cyathiformis).
Principais doenças causadas por fungos

- Tinea do corpo: micose superficial da pele, caracterizada por machas arredondadas com presença de coceira.

- Tinea da cabeça: micose superficial que se desenvolve no couro cabeludo, formando falhas no cabelo. Contagiosa, é muito comum em crianças.


- Tinea da virilha: micose superficial que causa bastante coceira. Atinge pernas e virilhas.

tinea crural
- Pitiríase versicolor: micose superficial que atinge principalmente áreas com grande oleosidade. Formam manchas brancas com presença de descamação.


- Candidíase: doença causada por fungos que pode afetar tanto a pele quanto as membranas mucosas. Dependendo da região afetada ela poderá ser classificada como candidíase oral, intertrigo, vaginal, onicomicose ou paroníquia.


- Histoplasmose: infecção fúngica.

- Onimicose (micose das unhas): infecção causada por fungos e que atinge as unhas. 


terça-feira, 28 de abril de 2015

Reino Monera

O reino monera é composto pelas bactérias e cianobactérias (algas azuis). Elas podem viver em diversos locais, como na água, ar, solo, dentro de animais e plantas, ou ainda, como parasitas.
As bactérias

A maioria de seus representantes são heterótrofos (não conseguem produzir seu próprio alimento), mas existem também algumas bactérias autótrofas  (produzem sem alimento, via fotossíntese por exemplo).

Existem bactérias aeróbias, ou seja, que precisam de oxigênio para viver, as anaeróbias obrigatórias, que não conseguem viver em presença do oxigênio, e as anaeróbias facultativas, que podem viver tanto em ambientes oxigenados ou não.

As formas físicas das bactérias podem ser de quatro tipos: cocos, bacilos, vibriões, e espirilos. Os cocos, podem se agrupar, e formarem colônias. Grupos de dois cocos formam um diplococo, enfileirados formam um estreptococos, e em cachos, formam um estafilococo.



Por serem os seres vivos mais primitivos da Terra, eles também são os que estão em maior número. Por exemplo, em um grama de solo fértil pode haver 2,5 bilhões de bactérias, 400 mil fungos, 50 mil algas e 30 mil protozoários.

Estrutura celular

As bactérias não tem núcleo organizado, elas são procariontes, ou seja, o DNA fica espalhado no citoplasma, não possuem um núcleo verdadeiro . Por isso, o filamento de material genético é fechado (plasmídeo), sem pontas, para que nenhuma enzima comece a digerir o DNA. Possuem uma parede celular bastante rígida.

Para se locomoverem, as bactérias contam com os flagelos, que são pequenos sílios que ficam se mexendo, fazendo a bactéria se mover (igual ao espermatozóide humano, só que muito mais simples). Também podem possuir Fímbrias, que são microfibrilhas protéicas que se estendem da parede celular. Servem para "ancorar" a bactéria. Existem também as fímbrias sexuais, que servem para troca de material genético durante a reprodução e também auxiliam as bactérias patogênicas (parasitas) a se fixarem no hospedeiro.

A Cápsula, camada que envolve externamente a bactéria, formada por polissacarídeos, serve para a alimentação (fagocitose), proteção contra desidratação, e também para que o sistema imunológico hospedeiro (no caso das parasitas) não a reconheça.

Reprodução

A reprodução das bactérias ocorre de forma assexuada, feita por bipartição (divisão binária, ou cissiparidade), onde a célula bacteriana cresce, têm seu material genético duplicado, e então, a célula se divide, dando origem a outra bactéria, geneticamente igual à outra.

A variabilidade genética das bactérias é feita de três formas: conjugação, que consiste em uma bactéria transferir material genético para outra, e vice-versa, através das fímbrias; transdução: é a troca de genes feita através de um vírus, que invade uma célula, incorpora seu material genético, e o transmite para outras células; transformação: as bactérias podem incorporar ao seu DNA fragmentos de materiais genéticos dispersos no ambiente.

As bactérias também podem originar esporos, em condições ambientes desfavoráveis à reprodução (altas ou baixas temperaturas, presença de substâncias tóxicas, etc). Eles são pequenas células bacterianas, com uma parede celular espessa, pouca água e um material genético. Elas são capazes de ficarem milhares de anos nestes ambientes, esperando por uma condição do ambiente melhor.

A importância das bactérias

As bactérias também têm sua importância no meio ambiente, assim como qualquer ser vivo.

- Decomposição: atuam na reciclagem da matéria, devolvendo ao ambiente moléculas e elementos químicos reutilizáveis por outros seres vivos.
- Fermentação: algumas bactérias são utilizadas nas indústrias para produzir iogurte, queijo, etc (derivados do leite)
- Indústria farmacêutica: na fabricação de antibióticos e vitaminas
- Indústria química: na produção de alcoois, como metanol, etanol, etc;
- Genética: com a alteração de seu DNA, pode-se fazer produtos de interesse dos seres humanos, como insulina
- Fixação do Nitrogênio: retiram o nitrogenio do ar e o fixa no solo, servindo de alimentação para as plantas

protozoários: amebíase, doença de chagas e malária

Os protozoários são organismos vivos, eucariontes e unicelulares. Juntamente às algas, eles formam o Reino Protista. Esses seres são importantes, pois muitos causam doença ao homem. Ao conhecermos esses organismos, podemos entender melhor sobre o tratamento e prevenção dessas doenças.
A malária é causada pelo protozoário chamado Plasmodium. No Brasil, três espécies estão relacionadas com essa doença em seres humanos: o P. vivax, P. falciparum e P. malariae. Essa doença afeta muitas pessoas pelo mundo todo ano, principalmente em regiões tropicais, como a nossa. Segundo a Organização Mundial de Saúde, as estimativas são de que 40% da população do mundo esteja exposta à malária e que mais de 1 milhão morra todo ano.
A malária é transmitida pelo mosquito Anopheles
A malária é transmitida pelo mosquito Anopheles
A malária é transmitida graças à picada de um mosquito do gênero Anopheles, mas somente a fêmea transmite a doença. Esse mosquito é conhecido popularmente pelo nome de mosquito-prego e carapanã. Esses mosquitos têm hábito noturno, por isso são importantes medidas preventivas na hora de dormir, como o uso de mosquiteiros e telas nas janelas. Além disso, faz-se necessário também o uso de repelentes, bem como a eliminação dos criadouros do mosquito.
Dentre as doenças causadas por protozoários, podemos citar a malária, amebíase, doenças
 de Chagas, giardíase e leishmaniose visceral.
A doença de Chagas é uma doença muito conhecida causada por um protozoário chamado Trypanosoma cruzi. A sua transmissão ocorre principalmente por meio dos triatomídeos, também chamados de barbeiros, mas pode ocorrer também por transfusão de sangue, durante a gestação, transplante de órgãos etc. A doença pode ser assintomática nos primeiros anos, manifestando-se muitos anos depois da infecção, sendo que o órgão mais afetado é o coração. Para evitar a doença, é importante controlar a reprodução do barbeiro e proteger a casa com portas, telas e janelas. Os barbeiros geralmente são encontrados em frestas de casas de taipa, sendo assim, investir em habitação também é uma medida profilática.